Episódio Perdido: Chuckie’s Mom
Você se lembra dos Rugrats, aquele desenho infantil da
Nickelodeon? Bom, uma coisa que você provavelmente não sabia, é que o criador
do show, Gabor Csupo, inicialmente havia planejado uma versão de Rugrats
chamado “Rugrascals”, para ser reprisado a noite, com humor muito mais adulto.
Contudo, já que todos os canais principais acharam o piloto
(Primeiro episódio) do programa muito perturbador, eles se recusaram a
transmitir o show, e como resultado, ninguém nem chegou a ouvir falar sobre
isso. No entanto, uma estação em Wellington, Nova Zelândia, se enganou e
reprisou o desenho no período da manhã, achando que era apenas um episódio
normal de Rugrats. O episódio piloto (E único) do programa se chamava
“Chuckie’s Mom (A mãe de Chuckie)”.
A introdução começou normalmente, porem no final, quando
Tommy joga o leite na tela, o efeito sonoro era muito mais alto do que o
normal, e o leite simplesmente permaneceu lá por cerca de 10 segundos. Então o
nome do episódio apareceu no meio da tela. Tudo começou como um episódio
normal, com os bebês brincando e conversando no cercadinho. Eles começaram a
falar sobre suas mães, quando de repente, Chuckie teve um flashback.
No flashback, Chuckie estava no hospital ao lado de sua mãe
na cama, que estava morrendo de uma doença desconhecida. Ela cantava “Você é
meu sol, o meu único raio de sol” para Chuckie com uma voz muito fraca, como se
ela estivesse prestes a morrer, mas quando ela cantou a segunda estrofe da
canção, ela começou a tocar ao contrário. Uma foto de Chuckie apareceu na tela,
em frente de uma filmagem ao vivo de uma galinha sendo decapitada, o que de
acordo com algumas pessoas, serve para representar a morte. De repente, Chuckie
se vira e grita, e quando olha para sua mãe, o rosto dela tinha um boca real de
um homem colado nela, dizendo: “Não se preocupe Chucky, é hora de eu seguir em
frente”, com uma voz de homem.
Um monte de clipes aleatórios em live action foram
mostrados, que representavam a morte, como uma vaca andando em uma caixa com a
palavra “abatedouro” cruelmente desenhado ao lado, imagens do motim de Los
Angeles, desenhos e outras imagens reais de um homem sofrendo de AIDS, e em
seguida, morrendo. Você pode ouvir Chuckie gritando o tempo todo. Uma foto da
mãe do Chuckie aparece novamente, desta vez com um bico de galinha colados em
sua boca, dizendo: “Você não se lembra onde tudo começou?” O episódio então
corta para cenas reais de ultra-sonografias de um parto. Cerca de 1 minuto
depois dessas cenas, você ouve mãe do Chuckie dizer “Você não é um garotinho de
sorte, Chuckie?”, e então um feto de manequim apareceu.
Neste momento, você vê Chuckie sair do flashback, tendo uma
convulsão. Tommy, Phil e Lil estavam chorando, e um médico tentava acalmá-lo,
dizendo: “Chuckie? Chuckie? Você pode me ouvir?” com uma voz severa.
Eventualmente, depois de tossir e vomitar bastante sangue, Chuckie volta aos
seus sentidos. Vemos então o episódio do ponto de vista do Chuckie, vendo
Tommy, Phil, Lil e o médico com bicos de galinhas reais em seus rostos,
cacarejando. Uma foto de uma criança muito parecido com Chuckie aparece
gritando, e a câmera dá um zoom em seu rosto.
Após isso, os créditos normais apareceram, seguidos de 15
minutos de estática, já que o canal não tinha mais nada para passar.
Surpreendentemente, embora o episódio tenha sido assistido por muitas crianças,
apenas um adulto que estava assistindo (Eu) tem falado sobre isso até agora.
Fiquei muito confuso, ao descobrir que as taxas de suicídio de crianças haviam
aumentado drasticamente na Nova Zelândia naquele ano.
A verdade por trás de “Os Anjinhos”…
Os bebês Rugrats não existem e eles são produtos da
imaginação da Angélica porque a mãe dela a ignora e o relacionamento dela com o
pai é superficial e parasita.
Na verdade, Chuckie morreu junto com a mãe dele, por isso
Chaz é tão nervoso. Tommy era um natimorto (feto que morreu dentro do útero ou
durante o parto), o que levou Stu a sentar no porão para fazer brinquedos para
seu filho que nunca teve a chance de viver, e os DeVille tiveram um aborto.
Angélica não conseguia decidir se a criança não-nascida seria um menino ou uma
menina, então ela simplesmente inventou o mesmo personagem em sua cabeça duas
vezes, com diferentes gêneros.”
Por isso o nome do desenho no Brasil é Os Anjinhos, pois
crianças mortas ‘viram anjos’.
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